quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Alguns tipos de anomalias

Abaixo encontra-se alguns tipos de anomalias com suas respectiveis causas e efeitos

-->Anomalia genética<--

É o nome dado a um padrão típico nos genes ou [cromossomo]s que resulta em características físicas específicas, como a síndrome de Down.

Prováveis causas:

-Substâncias teratogênicas
Álcool (o bebê pode nascer com cirrose, demência);
Nicotina (causando vaso constrição, portanto má formação nas extremidades);
Uso de alguns tipos de antibióticos (afetando a organogênese = surgimento ou formação dos órgãos nos primeiros 3 meses de vida);
Tinturas para cabelos(Amônia afeta o sistema nervoso).

-Doenças
Rubéola (se contraída nos primeiros meses de gravidez pode causar cegueira)
Toxoplasmose (a criança pode nascer com meningite, demência Carências Nutricionais
Ácido Fólico (Mal de Parkinson, problemas vasculares, sistema nervoso com a má formação da espinha dorsal, nascer sem cérebro)

-Carências Nutricionais
Ácido Fólico (Mal de Parkinson, problemas vasculares, sistema nervoso com a má formação da espinha dorsal, nascer sem cérebro

-->Anomalia cromossomica<--

O funcionamento defeituoso quer da segregação cromossômica quer do crossover pode provocar a anomalia cromossômica ou displasia cromossômica parcial, uma malformação que pode resultar em deficiências graves. Alguns exemplos são:
Síndrome Cri-du-Chat, que é causada pela delecção de parte do braço curto do cromossoma 5. As vítimas emitem sons agudos que se assemelham ao miado de um gato. Têm os olhos afastados, cabeça e maxilar pequenos e atraso mental.
Síndrome de Wolf-Hirschhorn, que é causada pela delecção parcial do braço curto do cromossoma 4.


-->Anomalia verdadeira<--

Em astronomia, a anomalia verdadeira é o ângulo entre as direções foco da elipse - periastro e foco da elipse - posição do astro, na órbita kepleriana. Este ângulo deve ser medido de forma orientada, ou seja, varia de 0 a 360 graus (ou, equivalentemente, de -180 a 180 graus ou qualquer outra faixa de 360 graus).
A anomalia verdadeira permite localizar o astro em sua órbita, enquanto que a anomalia média tem uma relação com o tempo. A Equação de Kepler permite converter entre as duas, através da anomalia excêntrica.


-->Anomalia média<--

Em astronomia e mecânica celeste, a anomalia média é a conversão para ângulo do tempo desde que o astro passou pelo periastro em uma órbita.
Em outras palavras, seja T o período orbital e t o tempo desde a passagem pelo periastro. A anomalia média M é definida por:
A Terceira Lei de Kepler permite converter entre o semi-eixo maior da órbita e o período orbital, enquanto que a Segunda Lei de Kepler permite converter entre a anomalia média e um parâmetro geométrico chamado anomalia excêntrica, através da Equação de Kepler, e desta para a anomalia verdadeira através das propriedades geométricas da elipse.


-->Anomalia excêntrica<--

Em astronomia e mecânica celeste, a anomalia excêntrica é um ângulo construído de forma a transformar entre uma grandeza geométrica e uma grandeza cinemática.
A grandeza geométrica é a anomalia verdadeira, que permite posicionar o corpo em sua órbita elíptica através das equações polares da elipse.
A grandeza cinemática é a anomalia média, que é proporcional ao tempo desde a passagem pelo periastro e, pela Segunda Lei de Kepler, é proporcional à área varrida pelo raio vetor.
A anomalida excêntrica é construída desenhando-se o círculo, com mesmo centro da elipse orbital, e com raio igual ao semi-eixo maior da elipse. Projeta-se a posição do corpo sobre este círculo, traçando linhas perpediculares à linha dos ápsides. A anomalia excêntrica é o ângulo, medido no centro da elipse, entre o periastro e esta posição projetada sobre o círculo.

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